A Rua Aurora do Lima, um dos principais acessos ao coração de Viana do Castelo, está revigorada através de uma ação simples, mas efetiva. A Câmara Municipal de Viana do Castelo colocou, neste mês de maio, várias balizas para impedir o estacionamento indevido de veículos. Visivelmente, Viana do Castelo volta a respirar.

Com exclusividade para o BR.NEWS, a Vereadora da Mobilidade, Fabíola Oliveira, explicou que está em desenvolvimento um Plano de Mobilidade Urbano Sustentável (PMUS), para definir estratégias que tornarão a cidade mais segura e inclusiva. Priorizando ainda modalidades suaves e mais sustentáveis, sem descuidar, no entanto, das necessidades de quem vive e trabalha precisa para o seu dia a dia.

Sobre as balizas colocadas na Rua A Aurora do Lima, Fabíola contou que “Paralelamente, temos vindo a fazer ‘pequenas intervenções’ para mitigar alguns problemas de circulação e de estacionamento indevido, como foi o caso mais notório da Rua de Picota e Manuel Espregueira, agora a Rua A Aurora do Lima e proximamente a Rua Gago Coutinho“.

Centro de Viana do Castelo Volta a Respirar

A mudança é nítida para quem vive ou trabalha no Centro de Viana do Castelo. E mesmo para os que eventualmente visitam a cidade, seguramente perceberão a melhoria. Sem dúvida esta é uma ação simples, de baixo custo e com grande impacto positivo.

“As balizas estão colocadas para impedir o estacionamento indevido”. Contudo, continua sendo “permitida cargas e descargas a determinadas horas, a entrada de veículos autorizados, normalmente de moradores ou comerciantes”. Também está “garantido o permanente acesso das entidades de caráter social de apoio domiciliário e ainda entidades de forças policiais e de segurança”. Acrescentou Fabíola.

Questionada ainda sobre a existência de algum programa ou projeto da CMVC para realizar mais ações como esta, a Vereadora explicou que “Sim, há, temos isso identificado no diagnóstico do PMUS e internamente já temos projetos para o BC9, a rua General Humberto Delgado, etc.”.

“A cidade tem de ser vista como uma área de visita onde as viaturas possam circular, mas com prioridade para as pessoas. As vias têm que deixar de ser estradas e passar a ruas, com espaço para todos.”  concluiu Fabíola Oliveira.