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Liverpool com a cara de Klopp
Na noite da última terça-feira (05), o Liverpool abriu grande vantagem para seguir em frente na Liga dos Campeões. No primeiro jogo das quartas de finais da principal competição europeia, os comandados de Jürgen Klopp superaram o Benfica por 3 x 1 no Estádio da Luz, podendo agora perder por até um gol de diferença em casa para garantir a classificação.
Impulsionado pela torcida, o Benfica igualou o jogo desde o princípio, mas acabou castigado pelos próprios erros. O primeiro gol da partida saiu em bola parada, um dos pontos mais fortes do Liverpool: aos 17 minutos, Robertson cobrou escanteio na cabeça de Konaté, que subiu sozinho muito mais que Everton para abrir o placar.
Os donos da casa quase chegaram ao empate aos 32, quando Otamendi, também de cabeça, desviou para fora. Dois minutos depois, no entanto, os erros do Benfica voltaram a aparecer. Taarabt perdeu a bola no meio de campo, Arnold acionou Luis Díaz, que só ajeitou para Mané ampliar: 2 x 0.
O torcedor benfiquista, aliás, vaiava o ex-portista desde o início da partida, e o colombiano respondeu com uma bela atuação contra seus antigos rivais. Foi um dos motorzinhos do Liverpool e saiu como um dos melhores da primeira etapa ao lado de Keita, responsável pela maior parte da construção ofensiva dos reds.
Segundo tempo
Não demorou muito para o Benfica incendiar o jogo no Estádio da Luz. Logo aos 3 minutos do segundo tempo, Rafa fez jogada pela direita, Konaté se atrapalhou e a bola se ofereceu para Darwin finalizar. O artilheiro não perdoou o erro do autor do primeiro gol da partida e mandou para o fundo das redes: 2 x 1, e um ambiente completamente renovado no estádio das águias.
A partir daí, o Benfica se lançou para cima do Liverpool, que sentiu a pressão das arquibancadas e bom momento da equipe comandada por Nelson Veríssimo. Forte na transição, o time da casa levou perigo com Rafa e Everton pelos lados, e com a melhora de Taarabt no meio de campo. Aos 58 minutos, Alisson salvou em chute de Everton da entrada da área e, dez minutos depois, Darwin e Van Djik protagonizaram o lance mais polêmico da partida: o uruguaio arrancou em direção ao gol, fintou o zagueiro e foi derrubado dentro da área. O árbitro espanhol Jesús Manzano nada marcou e não quis saber de VAR, para desespero e revolta dos jogadores benfiquistas.
Jürgen Klopp percebeu o bom momento dos donos da casa e promoveu alterações, lançando Henderson, Jota e Firmino nos lugares de Thiago, Mané e Salah, que não estava no seu melhor dia.
Com as mudanças, os visitantes equilibraram o jogo, embora Alisson quase tenha entregado um gol ao Benfica em drible arriscado sobre Rafa. João Mário e Meitê entraram em campo para refrescar o time de Veríssimo, mas mais um erro de passe transformou em desilusão o segundo tempo benfiquista: Otamendi tocou mal no meio de campo, e Keita armou contra-ataque para Luís Díaz driblar Vlachodimos e fazer o terceiro do Liverpool.
Com o 3 x 1 a favor, Klopp ainda trocou Arnold e Keita por Milner e Gomez antes do final do jogo. No apito final, um misto de aplausos e silêncio no Estádio da Luz, mas dessa vez sem vaias. Não faltou vontade ao Benfica, que esbarrou nos seus próprios erros e na facilidade de transição do Liverpool. Agora, a equipe de Nelson Veríssimo precisa de um milagre na Inglaterra se quiser fazer história na Liga dos Campeões deste ano.
Ficha técnica
Benfica: Vlachodimos; Gilberto, Otamendi, Vertonghen e Grimaldo; Weigl, Taarabt (Meitê), Rafa e Everton (Yaremchuk); Gonçalo Ramos (João Mário) e Darwin Núñez. Técnico: Nelson Veríssimo.
Liverpool: Alisson; Alexander-Arnold (Gomez), Konaté, Van Djik e Robertson; Keita (Milner), Fabinho e Thiago (Henderson); Salah (Firmino), Luis Díaz e Mané (Diogo Jota). Técnico: Jürgen Klopp.
Gols: Konaté (LIV), aos 17, Mané (LIV), aos 34, Darwin (BEN), aos 48, e Luis Díaz (LIV), aos 87.