Personaltech, uma empresa portuguesa de tecnologia especializada no desenvolvimento de soluções web sob medida.
Recentemente, o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, surpreendeu a todos ao confessar que o país se mantém estável politicamente mesmo sem sua atuação política. Uma declaração no mínimo curiosa, que nos faz questionar: afinal, para que serve a política?
Em sua brilhante exposição, o presidente afirmou que Portugal é um exemplo de estabilidade, mesmo com seus problemas e divergências de opinião. Porém, ele esqueceu de mencionar a que preço essa estabilidade é alcançada. Afinal, quando a política é deixada de lado em prol da “estabilidade”, quem paga a conta?
A QUE PREÇO?
Não é preciso olhar muito longe para ver os efeitos desse discurso vazio. Os brasileiros, por exemplo, conhecem bem essa realidade. A falsa independência política acarreta consequências diretas na vida das pessoas, desde a perda do poder de compra dos salários até a submissão a empregos precários para sobreviver. É o dia a dia daqueles que precisam se humilhar para colocar comida na mesa e ter moradia digna enquanto os políticos se preocupam apenas em manter as aparências.
A dependência política em Portugal é evidente, seja na vulnerabilidade econômica, com a necessidade de investimentos estrangeiros e da União Europeia, ou na crise política e na instabilidade que assolam o país. Fica claro que a liderança política em Portugal está em decadência, e não há como negar seu papel fundamental na manutenção da tão aclamada estabilidade.
PORTUGAL PRECISA DEIXAR DE SER O PATINHO FEIO DA EUROPA
Diante dessa realidade, é preciso reconhecer que a política é feita com presença política forte. A participação ativa da população e a transparência nas ações dos políticos são imprescindíveis para superar a crise política em terras lusitanas. É hora de abandonar a retórica vazia e adotar ações concretas que promovam o bem-estar da população e a justiça social.
Portugal merece mais do que discursos hipócritas e uma figura presidencial que se contenta em ser mero espectador. É hora de uma política verdadeiramente comprometida com o progresso e com o futuro do país.